terça-feira, maio 24, 2005

O ameaço de ressurreição

O MM ainda mexe...pelo menos assim o diz o Presidente da assembleia geral do MM também conhecido como presidente da camara distrit...perdão, municipal de Coimbra, mais conhecido como Carlos Encarnação, numa nada suspeita entrevista dada ao Publico...

Cá para mim, houve qualquer coisa que não lhe caiu bem no estomago, nos pulmões ou nos neurónios, antes de dar a dita entrevista. Senao vejamos algumas das suas afirmações:
"Presidente da Assembleia Geral da Metro Mondego diz que anulação será um erro aberrante"
Aberrante era converter a linha da Lousã em metro ligeiro.São ainda aberrantes certas afirmações de uma pessoa que eu ca sei....
"O presidente da Câmara Municipal de Coimbra e da Assembleia Geral da Sociedade Metro Mondego defendeu ontem que o Governo deve alterar o concurso público internacional para a instalação do metro antes de, no fim do mês, o concurso se extinguir automaticamente."
Técnicamente falando, alguém corre o risco de ficar com as calças na mão...
[o governo]"Desde que esteja disposto a fazer a respectiva correcção financeira, há alterações juridicamente admissíveis que permitem tornear as dificuldades levantadas pelas Câmaras da Lousa e de Miranda do Corvo", sublinhou o autarca, que classificou a anulação do concurso como um "erro aberrante".
Meu caro, "correcção financeira"!?!?!? Creio que essa palavra actualmente não faz parte do léxico do Governo Português! É melhor começar a pôr a mobilia da camara no prego, se quer ter "correcção financeira"
(eh pá, vou fazer uma pausa que esta deixou me exausto de tanto rir)
No encontro com os jornalistas que antecedeu a reunião do executivo municipal, Carlos Encarnação deixou claro que tudo quanto sabe "sobre uma eventual intenção de anulação do concurso por parte do ministro" é o que leu "nos jornais". "Nada me foi oficialmente comunicado, nem na qualidade de presidente da câmara nem na de presidente da Assembleia Geral da Metro Mondego. O que sei é por '31 de boca'", insistiu, afirmando que aguarda que aquele contacto aconteça para "tomar a posição adequada".
Eh pá...mas sabe e admite que o sabe, logo considera-se notificado. Eles depois enviam lhe para casa o papelinho para o subsidio de desemprego. Quanto à posição adequada isso é lá com ele...nem me interessa mesmo NADA...no entanto os bons costumes obrigam me a informar que tomar a posição adequada sem protecção pode ser perigoso...ha que ter cuidado!
Escusando-se a revelar quais as medidas que irá tomar, o autarca preferiu insistir no facto de o concurso ter sido apenas suspenso, devido ao facto de as Câmaras da Lousa e de Miranda do Corvo se recusarem a assinar protocolos essenciais ao desenvolvimento do concurso público.
Coisa pouca...eles até pouco ou nada têm a haver com o assunto...
Nesse sentido, defendeu que esta semana - após a qual o concurso público se extinguira automaticamente - "deve ser utilizada para o salvaguardar", satisfazendo as reivindicações daquelas duas autarquias que reclamam, respectivamente, a extensão do percurso do metro até Serpins e a eliminação da possibilidade de se vir a optar por outra solução tecnológica (que não o metro) a partir de Ceira.
(e já agora mais um tunel na baixa de coimbra...por uma bagatela de 20 milhões de euros + atrasos + etc e tal, ou seja 50 milhoes)
"Tudo é preferível a anular o concurso", afirmou, considerando que, num "momento em que 12 concorrentes já levantaram o caderno de encargos, está em causa, inclusivamente, a seriedade do Estado".
O Estado Português...sério? desde quando? Que eu saiba eu não estive em coma para perder essa fase...Na CP ja vai em 3 concursos anulados para a compra de 15 locomotivas eléctricas...o MM ainda tem muita farinha amparo para comer antes de lhes chegar aos calcanhares..
enfim....
lá mais para o fim estava também isto escrito:
Luís Vilar acrescentou que o seu partido[PS] irá exigir, também, esclarecimentos sobre o dinheiro do III Quadro Comunitário de Apoio que estava reservado para o projecto e do qual só resta, alegadamente, "uma dezena de milhar de contos".
Ora muito bem...temos aqui uma rica caldeirada...contudo há uma coisa...todo este assunto tem dado um grande celeuma desde ha longa data...senão vejam:
Todo o processo se tem caracterizado pelo factor " carroça à frente dos bois" e agora que a carroça está prestes a ir pelo precipicio abaixo, há quem esteja desesperadamente a tentar evitar que a mesma caia por ali abaixo! ´
Eu raramente vi politico algum a defender um projecto desta natureza com tantas unhas e dentes. Quando vi, era aquele tipo raro de politico genuinamente dedicado às populações em que as suas acções deixam isso transparecer até para um leitor de jornal. Não me parece ser o caso...assim só pergunto...porque defende o Sr Carlos Encarnação o projecto do metro Mondego tão vivamente, mesmo em detrimento de outras soluçoes? Naturalmente será por pura e genuina dedicação...Bem haja!!!
Encarnação insiste na viabilidade do concurso público do metroPUBLICO24.5.2005GRAÇA BARBOSA RIBEIROPresidente da Assembleia Geral da Metro Mondego diz que anulação será "um erro aberrante"O presidente da Câmara Municipal de Coimbra e da Assembleia Geral da Sociedade Metro Mondego defendeu ontem que o Governo deve alterar o concurso público internacional para a instalação do metro antes de, no fim do mês, o concurso se extinguir automaticamente. "Desde que esteja disposto a fazer a respectiva correcção financeira, há alterações juridicamente admissíveis que permitem tornear as dificuldades levantadas pelas Câmaras da Lousa e de Miranda do Corvo", sublinhou o autarca, que classificou a anulação do concurso como um "erro aberrante".No encontro com os jornalistas que antecedeu a reunião do executivo municipal, Carlos Encarnação deixou claro que tudo quanto sabe "sobre uma eventual intenção de anulação do concurso por parte do ministro" é o que leu "nos j ornais". "Nada me foi oficialmente comunicado, nem na qualidade de presidente da câmara nem na de presidente da Assembleia Geral da Metro Mondego. O que sei é por '31 de boca'", insistiu, afirmando que aguarda que aquele contacto aconteça para "tomar a posição adequada".Escusando-se a revelar quais as medidas que irá tomar, o autarca preferiu insistir no facto de o concurso ter sido apenas suspenso, devido ao facto de as Câmaras da Lousa e de Miranda do Corvo se recusarem a assinar protocolos essenciais ao desenvolvimento do concurso público. Nesse sentido, defendeu que esta semana - após a qual o concurso público se extinguira automaticamente - "deve ser utilizada para o salvaguardar", satisfazendo as reivindicações daquelas duas autarquias que reclamam, respectivamente, a extensão do percurso do metro até Serpins e a eliminação da possibilidade de se vir a optar por outra solução tecnológica (que não o metro) a partir de Ceira."Tudo é preferível a anular o concurso", afirmou, considerando que, num "momento em que 12 concorrentes já levantaram o caderno de encargos, está em causa, inclusivamente, a seriedade do Estado". Gouveia Monteiro também contestaAinda em declarações aos jornalistas, o autarca foi taxativo na recusa da exigência feita pela Comissão de Utentes do Ramal da Lousa, que defende a ligação permanente do ramal à Linha do Norte. "A câmara opor-se-á a que a cidade seja atravessada por comboios", garantiu o autarca.Mais tarde, na reunião camarária, a intenção anunciada pelo ministro de anular o concurso público para a instalação do Metro Mondego foi também alvo das críticas do vereador da CDU, Gouveia Monteiro, que disse sentir "uma profunda revolta" perante o facto de "estar a ser posto em causa um investimento importantíssimo para a cidade". "Não faltará quem prefira mais uma ponte sobre o Tejo ou sobre o Douro, em detrimento do metro em Coimbra", protestou o autarca, considerando que "não se pode deixar levar as coisas ao ponto a que estão a ser levadas".Já os vereadores socialistas tomaram a anulação do concurso como um facto consumado e afirmaram que exigirão ao Governo "a rápida abertura de um concurso público que sirva todas as populações". Luís Vilar acrescentou que o seu partido irá exigir, também, esclarecimentos sobre o dinheiro do III Quadro Comunitário de Apoio que estava reservado para o projecto e do qual só resta, alegadamente, "uma dezena de milhar de contos".